quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Que são competências Básicas?

Competências Básicas


Fala-se muito em competências básicas. E o que significam? As

competências básicas - seja na forma de conhecimentos, habilidades,

atitudes, interesses, traços, valor ou qualquer outro aspecto

pessoal - são aquelas características individuais essenciais para o

desempenho da atividade e que diferencia enormemente o desempenho das

pessoas.

Todo funcionário precisa possuir um conjunto de competências básicas

para desenvolver suas atividades na empresa. Quando o funcionário

possui um elevado perfil de competências ele apresenta as qualidades

requeridas para levar adiante determinadas missões. As competências

básicas podem ser observadas no cotidiano de trabalho ou em situações

de teste. Contudo, o importante é adquirir e agregar constantemente

novas competências que sejam fundamentais para o sucesso do negócio

da empresa, sob pena de investir em treinamento sem retorno para as

necessidades reais da organização.

Daí a gestão por competências: um programa sistematizado e

desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que

proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio,

identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprir

lacunas e agregar conhecimento e tendo por base certos critérios

objetivamente mensuráveis.

Na verdade, a gestão por competência procura substituir o tradicional

levantamento de necessidades de treinamento por uma visão das

necessidades do negócio e como as pessoas poderão aportar valor à

empresa. Isto representa uma colossal mudança na abordagem. A visão

do presente ou do passado pela visão do futuro. A correção das

carências atuais pelo destino da organização.

Mas quais são essas competências? Elas mudam com o passar do tempo e

focalizam as necessidades do negócio. As novas competências exigidas

pelas empresas nos novos ambientes de negócios são as seguintes:

1. Aprender a aprender: As pessoas deve contribuir construtivamente

em tudo e, para tanto, devem ter condições de aprender continuamente.

O importante é que aprendam a aprender. Isso significa forçosamente

desaprender coisas antigas e sem proveito para a organização para

aprender coisas novas e necessárias. Em outros termos, flexibilidade,

apreensão e inovação.

2. Comunicação e colaboração: Antes, o bom desempenho significava

executar um conjunto de tarefas repetitivas e isoladas e a

qualificação de cada pessoa era restrita a cada tarefa em particular.

Hoje, com a adoção de equipes, a eficiência do indivíduo está cada

vez mais vinculada às suas habilidades de comunicação e colaboração

com os outros. Em outros termos, o trabalho solitário e individual

cede lugar ao trabalho solidário e grupal.

3. Raciocínio criativo e resolução de problemas: No passado, a

administração paternalista assumia a responsabilidade de solucionar

problemas para aumentar a produtividade do trabalhador. Hoje, espera-

se que os funcionários descubram por si próprios como melhorar e

agilizar o seu próprio trabalho. Para tanto, eles precisam analisar

situações, pensar criativamente e solucionar problemas, fazer

perguntas e esclarecer o que não compreendem para poderem sugerir

melhorias de maneira constante e contínua.

4. Conhecimento tecnológico: No passado, conhecer tecnologia

significava saber como operar máquinas para fazer o trabalho ou lidar

com computadores para processar textos ou análises financeiras. Hoje,

a ênfase está em usar o equipamento de informação para conectar-se

com os membros da equipe ao redor do mundo. Além de realizar tarefas,

comunicar-se com pessoas em todo o mundo, compartilhando idéias e

melhorias nos processos de trabalho. O conhecimento tecnológico a

serviço da equipe e não do indivíduo isolado.


5. Conhecimento de negócios globais: Antigamente, a visão das pessoas

era restrita ao local de trabalho. Hoje predomina a necessidade de

pessoas treinadas em um conjunto de habilidades que levem em conta o

ambiente competitivo global, mutável e volátil dos negócios da

organização. A globalização está ampliando as fronteiras do

conhecimento das pessoas.

6. Desenvolvimento da liderança: O novo imperativo é a identificação

e desenvolvimento de pessoas capazes de conduzir a empresa para o

século 21. Ao invés de programas externos de educação para

executivos, as empresas estão elaborando programas personalizados de

aprendizagem que assegurem a capacitação das pessoas em termos de

espírito empreendedor e de liderança. Na verdade, as organizações bem

sucedidas são constituídas de lideranças de lideranças.

7. Autogerenciamento da carreira: Como as qualificações necessárias

evoluem e mudam incessantemente, as pessoas precisam assumir o

compromisso de assegurar que possuem as qualificações, o conhecimento

e as competências exigidas tanto na atividade atual, como nas

futuras. Muitas universidades corporativas dispõem de centros

virtuais de desenvolvimento de carreira para ajudar as pessoas a

identificar as técnicas que precisam aprender.

1 Jeanne C. Meister, Educação Corporativa: A Gestão do Capital

Intelectual Através das Universidades Corporativas, op. cit.

Autor: Idalberto Chiavenato


Estimulando as competências básicas em: (http://www.rhplus.com.br/)
http://www.rhplus.com.br/biblioteca/gestao_conhecimento_competencias/competb.doc


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